O CRB voltou a decepcionar o seu torcedor, jogando na noite desta terça-feira (16), no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pela 30ª rodada o Campeonato Brasileiro da Série B. Isso porque o Galo não conseguiu sair do zero diante do Boa Esporte.
Apresentando um futebol limitado, o time do técnico Roberval Davino somou apenas um ponto em casa e só não terminou a rodada na zona de rebaixamento porque os adversários diretos também tropeçaram.
Com o resultado, o Galo segue na 16ª colocação, agora com 30 pontos, mas ainda distante apenas três do Bragantino-SP, que somou apenas um ponto em casa, após empate em 2x2 com o Grêmio Barueri-SP, e segue como o primeiro time a figurar na zona de rebaixamento para a Série C. Já o Guaratinguetá-SP, que também jogou em casa, acabou surpreendido pelo América-MG, por 2x1, motivo pelo qual segue em 18º lugar, com 28 pontos.
E o time da Pajuçara, que pareceu cansado no segundo tempo e deixou o campo de jogo sob vaias, não tem descanso, já se preparando para tentar a reabilitação fora de casa, na tarde do próximo sabado (20), quando irá encarar o sexto colocado Joinville, na Arena Joinville, em Santa Catarina. Já o Boa vai receber, às 19h30 da sexta-feira (19), o América-RN.
Para o próximo compromisso do Galo, Roberval Davino já poderá contar com o retorno do zagueiro e lateral Ednei, que cumpriu suspensão automática. Outro que deverá retornar à equipe titular é o atacante Ricardinho, que esteve defendendo a seleção de Guiné-Bissau.
O torcedor, por sua vez, chegou a questionar o fato de o treinador alvirrubro ter escalado a dupla Aloísio/Denilson para começar jogando. No segundo tempo, Davino ainda tentou dar mais poder ofensivo à equipe, mas o Galo seguiu a esbarrar na marcação, mesmo com a entrada de Luis Paulo no lugar do atacante Denilson, além de Jucemar saindo para a entrada do lateral Jadilson, que atuou como meia, desfazendo então o esquema inicial, com três volantes.
Já aos 26 minutos do segundo tempo, a última cartada teve Edson entrando na vaga de Aloísio Chulapa, mas o Galo já não tinha forças para reagir, diante de um adversário que, visivelmente, jogou apenas pelo empate.
O jogo
Tentando quebrar um jejum de dois meses e meio sem vitórias, o CRB começou o confronto pressionando, mas logo encontrou dificuldades para achar os espaços, travando o jogo no meio-campo. Caindo mais pela esquerda, o Galo tentava chegar trocando passes e acabava perdendo a bola no meio do caminho. Já o Boa Esporte tinha mais velocidade, mas também não criou chances claras de gol até os 20 minutos da etapa inicial.
Com maior posse de bola, o CRB não conseguiu furar a última linha de zagueiros do Boa, que se defendia bem. Com a marcação apertada, o time da Pajuçara tentava algumas bolas alçadas na área, sem sucesso. Até que aos 26', o Boa Esporte teve a primeira chance clara, mas o lateral Robert finalizou muito fraco, facilitando a defesa do goleiro Anderson.
Como o Galo não tinha objetividade, o Boa Esporte quase abriu o marcador nos minutos finais. Aos 37', Vanger se livrou de dois marcadores, em bela jogada individual, e tocou para o também atacante Fernando. Ele se livrou da marcação e chutou forte para a grande defesa do goleiro Anderson. Porém, apesar da tentativa, os times dexaram o primeiro tempo sem balançar as redes.
Segundo tempo
Mas os donos da casa tiveram mais volume de jogo na segunda etapa, apesar de não acertarem o último passe, sem espaço para a conclusão em gol. Mesmo diante de forte marcação, o CRB ainda criou duas chances de gol nos minutos iniciais.
Aos nove, por exemplo, após cruzmento, o torcedor regatiano viu o goleiro Wilson Júnior afastar o perigo no reflexo, subindo mais alto que todo mundo. Na sequência, foi o lateral Ângelo quem finalizou de longa distância e quase pegou o goleiro de surpresa.
Mas o CRB logo diminuiu o ímpeto, perdendo a posse da bola e permitindo o avanço do Boa Esporte, que parecia satisfeito com o resultado, abdicando de atacar. Tanto que, já nos minutos finais, o CRB viu o time de Varginha praticamente dominar a partida.
E nNa última boa chance para o Galo, já aos 48', o volante Marcinho Guerreiro por muito pouco não deixou sua marca. Ele mandou uma pancada de longa distância, com a bola arrancando tinta do travessão.
Gazeta Web
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