O JOGO
Tite deixou claro que utilizaria os cinco últimos jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro para preparar o Timão projetando a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro. Por isso, o Timão teve força máxima diante do Atlético-GO. Apenas Guerrero, suspenso, não teve condições de jogo - Danilo e Emerson, lesionados, já não atuariam.
O fato de não ter um jogador como referência no ataque - esquema que fez a diferença na conquista da Libertadores - não impediu o Corinthians de tomar para si as rédeas do jogo desde o apito inicial de Dewson Fernando Freitas da Silva. Apoiada pela grande presença de torcedores no Serejão, a equipe paulista não teve dificuldades para envolver o já combalido Atlético, que entrou em campo sabendo que evitar o descenso para Série B era algo praticamente impossível.
Martínez, que havia se queixado, em entrevista coletiva durante a semana, sobre o fato de não ser titular - colocando a sua permanência no clube em 2013 como dúvida -, aproveitou muita bem chance de começar o jogo e foi um dos melhores no primeiro tempo. Assim como Jorge Henrique e Romarinho, ele usou e abusou da sua velocidade e criou boas oportunidades de gol, apesar de não ter sido efetivo - o hermano se destacou nos dribles e nos desarmes: foram três certos em cada quesito.
O Atlético, por sua vez, demorou para "entrar" no jogo. Após ser completamente dominado nos primeiros minutos, o Dragão, logo na sua primeira finalização, aos 27 minutos, acertou a trave direita de Cássio com Felipe. Foram seis arremates da equipe goiana na primeira etapa. No entanto, nenhuma delas resultou em gol.
SEGUNDO TEMPO
E não que o "reclamão" do Martínez foi o autor do primeiro gol do jogo. Logo aos oito minutos do segundo tempo. Após assistência de Paulinho, o argentino apareceu cara a cara com Márcio e só teve o trabalho de tirar do alcance do camisa 1 atleticano. Gol da justiça pelo futebol apresentado pelo hermano até então.
O gol surtiu o efeito contrário ao imaginado. O ritmo do jogo caiu. O Corinthians, apesar de não apresentar a volúpia de minutos antes, teve duas boas chances de gol. Romarinho e Paulinho desperdiçaram.
O Atlético ensaiou uma pressão, teve gol bem anulado - Patric estava em posição de impedimento - e pressionou o Corinthians, mesmo com as suas limitações. Só que a equipe paulista soube conter parte das investidas do rival e, mesmo sem apresentar um futebol vistoso após abrir o placar, ainda chegou ao segundo gol, aos 45 minutos, com Guilherme. Fim de jogo e queda do Atlético para a Segundona confirmada.
Por: Cláudio Henrick - @clauddiohenrick
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