A Espanha derrotou Portugal nos pênaltis por 4 a 2, e se garantiu viva na busca pelo terceiro título continental, em partida disputada nesta quarta-feira na Donbass Arena, em Donetsk, na Ucrânia, após 120 minutos de empate sem gols.
Na decisão de tiros da marca penal, João Moutinho e Bruno Alves perderam para Portugal, enquanto Cesc Fabregas fez o quarto gol espanhol, selando a classificação. O astro Cristiano Ronaldo, que seria o último cobrador luso, nem chegou a participar da disputa.
Com a vitória, os espanhois se igualam a Alemanha Ocidental, que era a única a ter conseguido emplacar duas finais de Euro e uma de Copa do Mundo na sequência. O feito dos alemães aconteceu em 1972, 1974 e 1976.
Além disso, a equipe completou nove jogos consecutivos sem tomar gols em mata-matas em Eurocopa e Copa do Mundo. O último gol sofrido foi na Copa do Mundo de 2006, na derrota por 3 a 1 para a França.
O jogo foi de poucas chances de gols em seus 90 minutos. O primeiro chute em direção ao gols só saiu na metade do segundo tempo. No fim da etapa inicial, Cristiano Ronaldo teve a chance de dar vitória aos lusos, perdendo aos 45 minutos, oportunidade na cara de Casillas.
Na prorrogação, a Espanha foi quem teve as grandes chances oportunidades. Iniesta, após linda jogada de Pedro, parou em grande defesa de Rui Patrício, aos 13 minutos da primeira etapa. No lance seguinte, Sergio Ramos foi quem esteve perto de marcar.
Nas escalações, novidades nos ataques, com Hugo Almeida confirmado na vaga do lesionado Hélder Postiga, e Alvaro Negredo ganhando a posição de centroavante. Nos espanhois, a surpresa foi maior, já que o atacante do Sevilla não havia começado nenhuma partida da competição.
Os jogo começou com um grande susto para os campeões europeus e mundiais logo no primeiro minuto. Em escanteio cobrado pelo lado direito do ataque luso, Miguel Veloso cobrou de forma direta e obrigou Casillas a fazer grande defesa.
A partir daí, ficava claro que a Espanha colocaria em prática seu futebol de velocidade, além toques curtos e rápidos para chegar ao ataque. Aos oito minutos, após boa trama da 'Fúria', Iniesta invadiu a área, passsou para Negredo que se enrolou, mas conseguiu servir Arbeloa, que chutou forte, por cima do gol.
As duas equipe passaram a fazer um primeiro tempo de cautela, ambas jogando no contra-ataque. Em Portugal, com a ideia fixa de procurar Cristiano Ronaldo, que após algumas jogadas bem aberto na direita, apareceu bem aos 30 minutos, quando marcado por três espanhois, conseguiu finalizar bem, tirando tinta da trave de Casillas.
No segundo tempo, as duas seleções voltaram sem substituições e com postura parecida e com cada vez mais clara a dificuldade dos espanhois de escapar da forte marcação imposta pelos comandados de Paulo Bento, que apresentavam duas linhas de quatro na marcação ofensiva.
Aos 8 minutos, Vicente de Bosque decidiu retomar o esquema sem um atacante de ofício em campo, tirando Negredo da equipe e lançando Cesc Fabregas, que voltaria a fazer o papel de "falso 9" da equipe, como aconteceu em todas as partidas da Espanha no torneio, pelo menos por alguns minutos.
Mesmo com a mudança, foi Portugal que seguiu atacante com mais intensidade, apesar de não conseguir levar grande perigo ao gol de Casillas. Contudo, o domínio luso deve ter motivado a segunda substituição logo aos 15 minutos, quando o apagado David Silva deu lugar a Jesús Navas.
A falta de oportunidades fez Xabi Alonso ousar aos 21 minutos. Com o goleiro Rui Patricio adiantado, o meia do Real Madrid tentou marcar de cobertura em uma falta da sua intermediária, que acabou indo para fora. No lance seguinte, após cochilo da zaga lusa, Xavi deu o que foi o primeiro chute em direção ao gol em toda a partida.
Os minutos iniciais da partida foram de muita cautela, com as duas equipes, provavelmente, vislumbrando a disputa da prorrogação. Aos 35, Portugal deu sua cartada ofensiva colocando o jovem Nélson Oliveira no lugar de Hugo Almeida. Aos 41, Del Bosque fez sua última mexida, lançando Pedro no lugar de Xavi.
Aos 45, os portugueses tiveram sua melhor opção, quando Cristiano Ronaldo recebeu bola limpa na entrada da área, após contra-ataque fulminante. Porém, o astro do Real Madrid bateu mal na bola, jogando por cima da trave, decretando a ida para a prorrogação.
Como era de se esperar, a prorrogação pintou com ainda menos ousadia por parte das duas seleções. Os espanhois passaram a jogar quase todos no campo de ataque, trocando passes, enquanto os portugueses esperavam um erro do adversário para se lançar ao ataque.
O grande lance do tempo extra aconteceu aos 13 minutos da prorrogação, quando Rui Patricio foi obrigado a fazer uma grande defesa. Após bela jogada de Pedro pela direita, a bola chegou a Iniesta que bateu bem, mas parou nas mãos do arqueiro luso. Dois minutos depois, Sergio Ramos acertou bela cobrança de falta, por cima do gol de Rui Patricio.
No intervalo da prorrogação, Paulo Bento fez sua segunda substituição, com a entrada de Custódio, no lugar de Miguel Veloso. A ideia de marcar ainda mais forte era evidente. Mesmo assim, aos cinco do segundo tempo, Navas apareceu bem na área e bateu forte para outra boa defesa de Rui Patricio.
Na decisão por pênaltis, os dois goleiros voltaram a aparecer bem, cada um defendendo uma cobrança - Rui Patricio pegou o primeiro tiro espanhol, de Xabi Alonso, e Casillas a primeira portuguesa, cobrada por João Moutinho. Bruno Alves, desperdiçou a quarta penalidade dos lusos e Fabregas selou a classificação espanhola.
Ficha técnica:.
Portugal: Rui Patricio; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fabio Coentrão; Miguel Veloso (Custódio), Raúl Meireles (Varela), Moutinho, Nani e Ronaldo; Hugo Almeida (Nélson Oliveira). Técnico: Paulo Bento.
Espanha: Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Alba; Busquets, Alonso, Xavi (Pedro), Iniesta e Silva (Navas); Negredo (Fabregas). Técnico: Vicente del Bosque.
Arbitragem: Cuneyt Cakir (Turquia), auxiliado por seus compatriotas Bahattin Duran e Tarik Ongun.
Cartões amarelos: Fabio Coentrão, Pepe, João Pereira, Bruno Alves e Miguel Veloso (Portugal); Sergio Ramos, Sergio Busquets, Arbeloa e Xabi Alonso (Espanha).
Pênaltis: Portugal: Pepe e Nani converteram - Moutinho e Bruno Alves erraram; Espanha: Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e Fabregas converteram - Xabi Alonso errou.
Estádio: Donbass Arena, em Donetsk (Ucrânia).
Além disso, a equipe completou nove jogos consecutivos sem tomar gols em mata-matas em Eurocopa e Copa do Mundo. O último gol sofrido foi na Copa do Mundo de 2006, na derrota por 3 a 1 para a França.
O jogo foi de poucas chances de gols em seus 90 minutos. O primeiro chute em direção ao gols só saiu na metade do segundo tempo. No fim da etapa inicial, Cristiano Ronaldo teve a chance de dar vitória aos lusos, perdendo aos 45 minutos, oportunidade na cara de Casillas.
Na prorrogação, a Espanha foi quem teve as grandes chances oportunidades. Iniesta, após linda jogada de Pedro, parou em grande defesa de Rui Patrício, aos 13 minutos da primeira etapa. No lance seguinte, Sergio Ramos foi quem esteve perto de marcar.
Nas escalações, novidades nos ataques, com Hugo Almeida confirmado na vaga do lesionado Hélder Postiga, e Alvaro Negredo ganhando a posição de centroavante. Nos espanhois, a surpresa foi maior, já que o atacante do Sevilla não havia começado nenhuma partida da competição.
Os jogo começou com um grande susto para os campeões europeus e mundiais logo no primeiro minuto. Em escanteio cobrado pelo lado direito do ataque luso, Miguel Veloso cobrou de forma direta e obrigou Casillas a fazer grande defesa.
A partir daí, ficava claro que a Espanha colocaria em prática seu futebol de velocidade, além toques curtos e rápidos para chegar ao ataque. Aos oito minutos, após boa trama da 'Fúria', Iniesta invadiu a área, passsou para Negredo que se enrolou, mas conseguiu servir Arbeloa, que chutou forte, por cima do gol.
As duas equipe passaram a fazer um primeiro tempo de cautela, ambas jogando no contra-ataque. Em Portugal, com a ideia fixa de procurar Cristiano Ronaldo, que após algumas jogadas bem aberto na direita, apareceu bem aos 30 minutos, quando marcado por três espanhois, conseguiu finalizar bem, tirando tinta da trave de Casillas.
No segundo tempo, as duas seleções voltaram sem substituições e com postura parecida e com cada vez mais clara a dificuldade dos espanhois de escapar da forte marcação imposta pelos comandados de Paulo Bento, que apresentavam duas linhas de quatro na marcação ofensiva.
Aos 8 minutos, Vicente de Bosque decidiu retomar o esquema sem um atacante de ofício em campo, tirando Negredo da equipe e lançando Cesc Fabregas, que voltaria a fazer o papel de "falso 9" da equipe, como aconteceu em todas as partidas da Espanha no torneio, pelo menos por alguns minutos.
Mesmo com a mudança, foi Portugal que seguiu atacante com mais intensidade, apesar de não conseguir levar grande perigo ao gol de Casillas. Contudo, o domínio luso deve ter motivado a segunda substituição logo aos 15 minutos, quando o apagado David Silva deu lugar a Jesús Navas.
A falta de oportunidades fez Xabi Alonso ousar aos 21 minutos. Com o goleiro Rui Patricio adiantado, o meia do Real Madrid tentou marcar de cobertura em uma falta da sua intermediária, que acabou indo para fora. No lance seguinte, após cochilo da zaga lusa, Xavi deu o que foi o primeiro chute em direção ao gol em toda a partida.
Os minutos iniciais da partida foram de muita cautela, com as duas equipes, provavelmente, vislumbrando a disputa da prorrogação. Aos 35, Portugal deu sua cartada ofensiva colocando o jovem Nélson Oliveira no lugar de Hugo Almeida. Aos 41, Del Bosque fez sua última mexida, lançando Pedro no lugar de Xavi.
Aos 45, os portugueses tiveram sua melhor opção, quando Cristiano Ronaldo recebeu bola limpa na entrada da área, após contra-ataque fulminante. Porém, o astro do Real Madrid bateu mal na bola, jogando por cima da trave, decretando a ida para a prorrogação.
Como era de se esperar, a prorrogação pintou com ainda menos ousadia por parte das duas seleções. Os espanhois passaram a jogar quase todos no campo de ataque, trocando passes, enquanto os portugueses esperavam um erro do adversário para se lançar ao ataque.
O grande lance do tempo extra aconteceu aos 13 minutos da prorrogação, quando Rui Patricio foi obrigado a fazer uma grande defesa. Após bela jogada de Pedro pela direita, a bola chegou a Iniesta que bateu bem, mas parou nas mãos do arqueiro luso. Dois minutos depois, Sergio Ramos acertou bela cobrança de falta, por cima do gol de Rui Patricio.
No intervalo da prorrogação, Paulo Bento fez sua segunda substituição, com a entrada de Custódio, no lugar de Miguel Veloso. A ideia de marcar ainda mais forte era evidente. Mesmo assim, aos cinco do segundo tempo, Navas apareceu bem na área e bateu forte para outra boa defesa de Rui Patricio.
Na decisão por pênaltis, os dois goleiros voltaram a aparecer bem, cada um defendendo uma cobrança - Rui Patricio pegou o primeiro tiro espanhol, de Xabi Alonso, e Casillas a primeira portuguesa, cobrada por João Moutinho. Bruno Alves, desperdiçou a quarta penalidade dos lusos e Fabregas selou a classificação espanhola.
Ficha técnica:.
Portugal: Rui Patricio; João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fabio Coentrão; Miguel Veloso (Custódio), Raúl Meireles (Varela), Moutinho, Nani e Ronaldo; Hugo Almeida (Nélson Oliveira). Técnico: Paulo Bento.
Espanha: Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Alba; Busquets, Alonso, Xavi (Pedro), Iniesta e Silva (Navas); Negredo (Fabregas). Técnico: Vicente del Bosque.
Arbitragem: Cuneyt Cakir (Turquia), auxiliado por seus compatriotas Bahattin Duran e Tarik Ongun.
Cartões amarelos: Fabio Coentrão, Pepe, João Pereira, Bruno Alves e Miguel Veloso (Portugal); Sergio Ramos, Sergio Busquets, Arbeloa e Xabi Alonso (Espanha).
Pênaltis: Portugal: Pepe e Nani converteram - Moutinho e Bruno Alves erraram; Espanha: Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e Fabregas converteram - Xabi Alonso errou.
Estádio: Donbass Arena, em Donetsk (Ucrânia).
FONTE: Portal Jovem Pan Online
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