O JOGO
O Atlético-GO teve, dentro das suas limitações, uma atuação primorosa no primeiro tempo. Em situação mais do que complicada no Campeonato Brasileiro, a equipe goiana tomou as rédeas do jogo para si e, desde o primeiro minuto, foi melhor em campo.
É bem verdade que o futebol apresentado pela Católica esteve longe, muito longe de ser apenas razoável. A equipe chilena, ciente da boa vantagem construída no primeiro jogo, se reservou ao direito de apenas assistir ao Atlético jogar. E pagou caro. Muito caro por tal atitude.
A pressão vista nos primeiros minutos não tardou para ser transformada em gol. O experiente Joílson, que não atuava desde o dia 23 de setembro, abriu o placar, aos oito minutos, após bela jogada de Eron com a contribuição do sempre contestado Ricardo Bueno. Empolgado, o Atlético não diminuiu o seu ritmo e chegou ao merecido segundo gol com Reniê, aos 35. Desta vez, Joílson cruzou e Ricardo Bueno foi o autror da assistência.
O primeiro tempo seria perfeito - o Atlético levava o jogo para a disputa de pênaltis - se a zaga da equipe brasileira não cometesse o seu único erro em 45 minutos. Após lançamento perfeito de Pizarro, Castillo ajeitou e Ríos completou para o gol. Gol que recolocou o até então péssimo time da Universidad Católica no jogo
Foto: Lance Net
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SEGUNDO TEMPO
Precisando de dois gols para avançar, o Atlético voltou para a etapa final ainda mais ofensivo. O lateral-direito Adriano deixou o jogo para a entrada do atacante Diogo Campos, que passou a atuar aberto pela direita. E a mudança não demorou para se mostrar acertada. Após pênalti discutível de Martínez em Joílson, o goleiro Márcio fez Atlético 3 a 1.
O Atlético, ciente da necessidade de marcar mais um gol, seguiu pressionando a Católica. Mesmo sem apresentar a organização necessária, a equipe goiana teve as melhores chances de gol. Márcio garantia quando o rival levava perigo - foram duas belas defesas -, mas os seus companheiros pecavam na hora de concluir, o que levava o técnico Artur Neto à loucura.
Os minutos finais foram de pura emoção. Na base da vontade, o Atlético pressionou, pressionou, mas sem a tranquilidade necessária não marcou o gol que precisava e ficou pelo caminho na Copa Sul-Americana.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 3 X 1 UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)
ATLÉTICO-GO 3 X 1 UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI)
Local: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 24/10/2012 – 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Fifa-PAR)
Auxiliares: Milciades Saldivar (Fifa-PAR) e Hugo Martinez (Fifa-PAR)
Renda/Público: 24.385,00/1.579 pagantes.
Cartões amarelos: Pituca (ATG); Martínez, Sepúlveda e Meneses (UCA)
Cartões vermelhos: Não houve.
Data/hora: 24/10/2012 – 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Fifa-PAR)
Auxiliares: Milciades Saldivar (Fifa-PAR) e Hugo Martinez (Fifa-PAR)
Renda/Público: 24.385,00/1.579 pagantes.
Cartões amarelos: Pituca (ATG); Martínez, Sepúlveda e Meneses (UCA)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Joílson, 13'/2ºT(1-0); Reniê, 35'/2ºT(2-0); Ríos, 42'/2ºT(2-1) e Márcio, 4'/2ºT(3-1);
ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano (Diogo Campos, Intervalo), Diego Giaretta, Reniê e Eron; Pituca, Dodó, Ernandes e Joilson; Ricardo Bueno e Felipe – Técnico: Artur Neto.
UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI): Toselli; Sepúlveda, Martínez, Andía e Parot; Ríos (Peralta, 26'/2ºT), Silva, Tomás Costa e Cordero (Meneses, 14'/2ºT); Castillo (Álvaro Ramos, 23'/2ºT) e Pizarro – Técnico: Martín Lasarte.
Fonte: Lance Net
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