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Aclamado presidente para mais dois anos de mandato à frente do CRB, o deputado estadual Marcos Barbosa quer refazer o caminho trilhado em 2011 que levou o CRB de volta à Série B. Uma breve passagem, já que o time terminou sendo rebaixado novamente para a Série C este ano.
Para iniciar o trajeto vencedor, o mandatário do Galo, não abre mão de conquistar bicampeonato alagoano. Considera o título “importantíssimo”.
Marcos Barbosa vem trabalhando intensamente para montar um time competitivo não só para o alagoano como para a Copa do Nordeste, competição cuja estreia do time do CRB está marcada para o dia 20 de janeiro, contra o Santa Cruz, em Recife.
Em uma conversa com a Gazeta, na tarde da última sexta-feira, o presidente do CRB não fugiu das perguntas e tratou das principais questões do Galo atualmente.
Objetivo nas respostas, ele comentou sobre a qualidade dos jogadores que estão sendo contratados pelo clube. Demonstrou mágoa com a atitude do atacante Rodrigo Dantas, que estava apalavrado com o CRB, mas preferiu o ASA. A venda do campo da Pajuçara também foi assunto. Confira a entrevista.
Gazeta: Quais as expectativas do CRB para o início da temporada 2013?
Marcos Barbosa: Estamos fazendo contratações para fazer um bom papel na Copa do Nordeste e trabalhando com o objetivo de conquistar novamente o título de campeão alagoano.
Com o senhor avalia as primeiras contratações anunciadas para reforçar o elenco?
Nós demos todas as condições necessárias, em termos financeiros, para que o [assessor especial da presidência] Alarcon Pacheco pudesse fazer as contratações, já que ele é uma pessoa capacitada nesse assunto. Avalio como positivas as contratações. São jogadores que vêm para o CRB para conquistar vitórias e desempenhar um bom trabalho.
O que fez o Rodrigo Dantas trocar o CRB pelo ASA, logo depois de ser anunciado como reforço pela diretoria regatiana?
Fomos pegos de surpresa. Foi o Rodrigo Dantas que nos procurou para voltar ao CRB, até pediu ao zagueiro Felipe para falar conosco. Ele deu a palavra que viria. Mas mostrou que não tem caráter e que é mercenário. Depois que acertou com o CRB, ligou para dizer que estava recebendo propostas de outro clubes. Disse que não faria leilão por ele. Quando ele foi dispensado pelo técnico Roberto Fonseca, ele chorou na minha sala. Disse que eu era como um pai para ele e para os outros jogadores e que, em Alagoas, só jogaria no CRB.
Em quanto deve ficar o valor da folha de pagamento do CRB para esse início de temporada? A diretoria já projetou valores?
Estamos tentando alguns patrocinadores para definir valor de folha, ou seja, para aumentar o valor da folha. Mas não gostaria de divulgar o valor por questões éticas.
O senhor criticou recentemente a atual gestão da Prefeitura de Maceió pelo não repasse de verbas de patrocínio. Acredita numa parceria com o Município sob o comando do prefeito Rui Palmeira?
O prefeito Rui Palmeira é um desportista. Sei que ele gosta de futebol. Acho que deve ajudar os times da capital.
Já houve algum tipo de contato?
Teve sim um primeiro contato. O Rui Palmeira disse que não teria problema em ajudar não só o C RB como também o CSA, os dois grandes de Maceió. Ele só precisaria saber de que forma será essa ajuda.
Por Redação Futebol Alagoano com Gazeta de Alagoas
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