Em um jogo que marcava várias histórias como a volta de Luiz Felipe Escola(Felipão) , os 100 jogos por suas seleções de Ronaldinho Gaúcho e Gerrard ,em um bom jogo o Brasil perdeu penalti , buscou o empate , mais no final saiu com o resultado indesejado, vamos ver como foi o jogo !
Ronaldinho ficou devendo no seu centésimo jogo com a camisa da Seleção Brasileira. Perdendo pênalti e errando quase todas as jogadas, ele decepcionou no amistoso desta quarta-feira contra a Inglaterra, no estádio de Wembley, em Londres, e foi um dos destaques negativos na derrota por 2 a 1, que marcou o começo da segunda passagem de Luiz Felipe Scolari como técnico do Brasil.
Felipão vai ter que fazer os neurônios trabalharem para acertar o time até o próximo amistoso, contra a Itália, no dia 21 de março, em Genebra, na Suíça.
Na festa dos 150 anos da Federação Inglesa, o Brasil apareceu com uma configuração diferente no ataque. Com Luis Fabiano brigando com os zagueiros dentro da área, Oscar aberto pela direita, Ronaldinho pela esquerda e Neymar flutuando. Mas nenhum dos homens de frente se achou.
O descompasso ofensivo causou reflexo na defesa. Sem a bola no pé, o meio-campo do Brasil perdeu feio o duelo com os ingleses, mais consistentes. Mas mesmo assim a Seleção achou um pênalti aos 17 minutos, quando Wilshere colocou a mão na bola dentro da área.
Ronaldinho Gaúcho pegou a bola e nem quis saber da aproximação de Neymar, que se assanhou para cobrar. Só que, frente a frente com Hart, o dentuço decepcionou. Uma cobrança mal colocada e sem força. O carrinho no rebote, que quase atingiu machucou o goleiro inglês, não foi suficiente.
O erro de Ronaldinho foi sentido mais ainda porque a Inglaterra não levou dez minutos para balançar a rede brasileira. Aproveitando do espaço nas costas de Adriano, que foi muito explorado durante o jogo, Walcott obrigou Julio Cesar a fazer uma bela defesa, pena que não foi suficiente. Rooney pegou o rebote com firmeza e fez a festa dos ingleses.
Para o segundo tempo, Felipão mexeu por atacado, sacando Luis Fabiano, Ronaldinho e Ramires. Fred, Arouca e Lucas foram para o jogo. O atacante do Fluminense precisou de dois minutos para fazer o que o Fabuloso não fez em 45: aproveitou a saída estabanada de Cahill e mostrou como foi o artilheiro do Brasileirão. E olha que pouco depois ele ainda acertou uma bola no travessão.
Mas o gol precoce não levou a Inglaterra à lona definitivamente. Medalhão que também entrou no intervalo, Lampard pegou de primeira a bola mal afastada pela zaga brasileira (combinação Arouca-Paulinho) e botou na gaveta.
Scolari continuou mudando o time, que não engrenou no restante do segundo tempo, dando chance a Jean, Miranda e Filipe Luis. Em vantagem, a Inglaterra também preferiu não se esforçar muito. Com o placar em 2 a 1, o retorno de Felipão a Londres foi da mesma forma com a qual ele deixou a capital inglesa quando foi demitido do Chelsea: derrotado. A nova comissão técnica do Brasil vai ter trabalho até a Copa das Confederações, mas o tempo é curto.
INGLATERRA 2 X 1 BRASIL
Local: Estádio de Wembley, em Londres (ING)
Data/Hora: 6/2/2013, às 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda (POR) e Tiago Trigo (POR).
Cartões amarelos: -
Gols: Rooney, 25'/2ºT (1-0); Fred, 2'/2ºT (1-1); Lampard (14'/2ºT)
Local: Estádio de Wembley, em Londres (ING)
Data/Hora: 6/2/2013, às 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda (POR) e Tiago Trigo (POR).
Cartões amarelos: -
Gols: Rooney, 25'/2ºT (1-0); Fred, 2'/2ºT (1-1); Lampard (14'/2ºT)
INGLATERRA: Joe Hart; Glen Johnson, Gary Cahill, Chris Smalling e Ashley Cole (Baines, intervalo); Steven Gerrard, Jack Wilshere, Theo Walcott e Tom Cleverley (Lampard, intervalo); Wayne Rooney e Danny Welbeck (Milner, 16'/2ºT). Técnico: Roy Hodgson.
BRASIL: Julio César, Daniel Alves, David Luiz (Miranda, 33'/2ºT), Dante e Adriano (Filipe Luis, 24'/2ºT); Ramires (Arouca, intervalo), Paulinho (Jean, 16'/2ºT), Oscar e Ronaldinho Gaúcho (Lucas, intervalo); Neymar e Luis Fabiano (Fred, intervalo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Cronista - Caio César
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